domingo, 14 de fevereiro de 2016

A dama e o vagabundo (minha versão)

Como diz ele,ela é patricinha,mora no centro da cidade. Como diz ela,ele é maloqueiro,mora pelo mundo.

 

Certo dia se encontraram,a dama e o vagabundo.

 

Na praça subindo em árvores,de longe ela o avistou. Depois na frente dela ele passou e as horas perguntou. Linda e princesa,disso ele a chamou. Gostoso e bonito,ela também achou. 

 

No caminho de casa,a música escutaram. Bonde da Stronda,rock e se animaram. Ela toda tímida e ele descolado. Ela bem certinha e ele um pouco errado.

 

Ela presa em casa,com horário pra chegar. Ele livre,volta às 6 da madrugada. Ela diz que não bebe nada. Ele faz história na alvorada.

 

Ele  é garoto louco,com os parceiros vai fumar. Ela é garota louca,com as amigas vai conversar. Ele é cheio de estilo e ela cheia de marra.

 

Ela é sismadona,ele é suave. Ela curte a brisa. Ele curte o beck. E nessas viagens,eles se esbarram,moleque!

 

Na festa ele fez o maior ''auê'',brigando com os vacilão e botando o resto pra correr. Ela assustada só observou,mas com o vagabundo,ela se preocupou.

 

Muita bebida,farra e polícia. Mas que se dane,ele é cheio de malícia. No escuro rolou cada parada violenta,então te orienta. Pra casa ela voltou,alegre ela ficou. Noites sem dormir,ele a fazia sorrir.

 

E os dois se aprontou um belo dia mas veio a chuva e ferrou. Sem problema minha dama,na marquiz a gente espera. E então tudo se revela. O chiclete na boca,os sapatos amarrados vez por outra e a conversa se formando. Tudo acontecendo e ela se apaixonando... 

 

Diz aí,vagabundo também ama? Essa é a história que é pra deixar rolar pois mano,o que tiver que ser,será.

 

 

- Samira Sade

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