A dama e o vagabundo (minha versão)
Como diz ele,ela é patricinha,mora no centro da cidade. Como diz ela,ele é maloqueiro,mora pelo mundo.
Certo dia se encontraram,a dama e o vagabundo.
Na praça subindo em árvores,de longe ela o avistou. Depois na frente dela ele passou e as horas perguntou. Linda e princesa,disso ele a chamou. Gostoso e bonito,ela também achou.
No caminho de casa,a música escutaram. Bonde da Stronda,rock e se animaram. Ela toda tímida e ele descolado. Ela bem certinha e ele um pouco errado.
Ela presa em casa,com horário pra chegar. Ele livre,volta às 6 da madrugada. Ela diz que não bebe nada. Ele faz história na alvorada.
Ele é garoto louco,com os parceiros vai fumar. Ela é garota louca,com as amigas vai conversar. Ele é cheio de estilo e ela cheia de marra.
Ela é sismadona,ele é suave. Ela curte a brisa. Ele curte o beck. E nessas viagens,eles se esbarram,moleque!
Na festa ele fez o maior ''auê'',brigando com os vacilão e botando o resto pra correr. Ela assustada só observou,mas com o vagabundo,ela se preocupou.
Muita bebida,farra e polícia. Mas que se dane,ele é cheio de malícia. No escuro rolou cada parada violenta,então te orienta. Pra casa ela voltou,alegre ela ficou. Noites sem dormir,ele a fazia sorrir.
E os dois se aprontou um belo dia mas veio a chuva e ferrou. Sem problema minha dama,na marquiz a gente espera. E então tudo se revela. O chiclete na boca,os sapatos amarrados vez por outra e a conversa se formando. Tudo acontecendo e ela se apaixonando...
Diz aí,vagabundo também ama? Essa é a história que é pra deixar rolar pois mano,o que tiver que ser,será.
- Samira Sade
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